Operação do Gaeco mira suposto esquema entre médicos e empresários para furar fila do SUS

Há 12 mandados de prisão temporária e 45 de busca e apreensão sendo cumpridos no Paraná na manhã desta segunda-feira (10).

Gabinete de deputado, na Alep, é um dos alvos de busca e apreensão — Foto: Tarcísio Silveira

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou uma operação, na manhã desta segunda-feira (10), que mira um suposto esquema de propina entre médicos e empresários para furar a fila do Sistema Único de Sáude (SUS).

Há 12 mandados de prisão temporária e 45 de busca e apreensão sendo cumpridos no Paraná. Há políticos envolvidos.

A ação foi batizada de "Mustela" em alusão ao gênero de mamíferos que inclui animais conhecidos como furões.

Empresa Solumedi, em Curitiba, é um dos alvos do Gaeco — Foto: Amanda Menezes

Alvos
O gabinete do deputado estadual Ademir Bier (PSD), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, está entre os alvos. O Gaeco chegou ao local por volta das 7h.

Contudo, até o momento, não se sabe qual é o envolvimento dele no caso. Como Ademir Bier não foi reeleito nas últimas eleições, o mandato do deputado acaba no fim deste ano.

Há dois vereadores que também são alvos das ordens judiciais. Não foi informado quem são os parlamentares, nem quais as cidades.

Outros alvos são o Hospital São Lucas, em Campo Largo, na Região Metropolitana da capital paranaense, e a empresa Solumedi, em Curitiba. Médicos e enfermeiros do hospital foram presos.

Hospital São Lucas, em Campo Largo, foi alvo da operação do Gaeco — Foto: Helen Anacleto

G1


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