Oséas exalta evolução e analisa Atlético-PR na Sul-Americana: "Capacidade para ser campeão"

Oséas, ex-Atlético-PR, relembra a dupla com Paulo Rink e exalta a força daquele time; ele aponta o fator casa como um diferencial ainda hoje. "Cai ali (Baixada), é difícil perder", diz

Atlético terá torcedor famoso em Salvador

Oséas é um dos maiores ídolos da história do Atlético-PR. Famoso pelas trancinhas e pela dupla com Paulo Rink, o ex-atacante ajudou a mudar o patamar do clube dentro do cenário nacional. Com a ajuda dele, o Furacão conquistou a Série B e ganhou destaque no Brasil.

Depois, o clube conquistaria a Série A pela primeira vez e estrearia em competições sul-americanas. Oséas relembra aquele time de 1995, 96 e 97 e destaca esse crescimento.

- Fizemos parte daquele grupo maravilhoso. Um exemplo, Oséas e Paulo Rink ficaram reconhecidos graças ao Atlético Paranaense. Quando fala Oséas e Paulo Rink, você lembra do Atlético Paranaense. Isso é importante. Tínhamos um grupo muito forte, e Oséas e Paulo Rink fizeram parte daquela história. Mas a gente jogava com lateral cruzando, com um meio-campo muito forte, com a zaga e o goleiro, o Ricardo Pinto, dando muita segurança. Então, todos tiveram sua contribuição.

Oséas fez história no Atlético-PR antes de ir para o Palmeiras — Foto: Antonio Costa/Arquivo Gazeta do Povo

Oséas mora em Salvador, onde investe no mercado imobiliário. Apesar da distância, ele segue de olho no Atlético-PR. Oséas destacou a evolução da equipe com Tiago Nunes e apontou o fator casa como um diferencial. O jogo de ida contra o Bahia, pelas quartas de final da Sul-Americana, será nesta quarta-feira, às 21h45, em Salvador. A partida de volta, na quarta que vem, também às 21h45, na Arena da Baixada.

- Este ano, realmente não começou tão bem, mas você percebe a evolução que está tendo, entendeu? Eu acompanho não só o Atlético, como todas as equipes. E a gente vê a qualidade que tem o Atlético Paranaense, com uma evolução muito grande. Cai ali no estádio de Curitiba, para perder, é difícil. Além da qualidade dos jogadores, a torcida influencia muito, com vibração. Eu passei por ali e sei como essa torcida incentiva a equipe - falou em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com.

O Atlético-PR é o oitavo colocado no Brasileirão, praticamente livre do rebaixamento, mas com chances pequenas de alcançar o G-6. Até por isso, o clube tem priorizado a disputa da Copa Sul-Americana. Se passar pelo Bahia, o Furacão enfrenta Fluminense ou Nacional-URU. Depois, se chegar à decisão, pode enfrentar Santa Fe, América de Cali, Junior Barranquila e Defensa Y Justicia.

- Acredito, sim, que dá para ganhar. Vai pegar o Bahia, equipe que também está em um crescimento muito bom. O jogo não vai ser fácil porque aqui a torcida do Bahia também incentiva do começo ao fim. Mas o Atlético Paranaense está em uma evolução muito grande. Vai ser um jogo muito difícil, mas o Atlético tem, sim, capacidade de ser campeão.

GE Fernando Freire e Nadja Mauad


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