Silvinho cruza para Grampola, em condição legal: lance, que terminou em gol, foi anulado
O Paraná lutou, mandou bola na trave, teve gol anulado. E perdeu mais uma partida no Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo (2), o time levou 1 a 0 do Sport, em Recife, em partida válida pela 22ª rodada do Brasileirão. Com isso, desperdiçou a chance de respirar na tabela contra um adversário que vinha em má fase.
Fora de casa, o Paraná ainda não venceu neste Brasileirão. Em 11 jogos, fez apenas 2 gols e somou apenas 1 ponto – vindo do empate em 1 a 1 com a Chapecoense, em Chapecó.
O Sport, por sua vez, sepultou uma série de números negativos ao derrotar o Paraná. O time pernambucano não vencia pelo Brasileirão há 11 rodadas. Nesses jogos, levou gols em todos. Acumulava quatro derrotas seguidas. Nas últimas três partidas, não havia sequer feito gol – coincidentemente, as três sob o comando de Eduardo Baptista, ex-Coritiba.
Quando perdia o jogo por 1 a 0, o Paraná Clube chegou ao gol de empate, aos 23 minutos. Silvinho cruzou e Rafael Grampola cabeceou para dentro. O árbitro anulou, marcando impedimento do atacante. A TV, contudo, mostrou que o jogador do Paraná tinha condição legal quando recebeu o cruzamento de Silvinho.
Com o resultado, o Paraná estacionou nos 15 pontos e se afundou ainda mais na lanterna do Brasileirão. A distância que o separa do 19º colocado, que antes era de 2 pontos, passou a ser de 5 pontos. E agora são nove pontos de diferença para o Vasco, 16º colocado e último time fora da zona de rebaixamento.
O próximo jogo do Paraná é nesta quarta-feira (5). O time recebe a Chapecoense na Vila Capanema, a partir das 21 horas. Para este jogo, o volante Jhonny Lucas é desfalque – ele levou o terceiro cartão amarelo neste domingo.
Foi o quarto jogo do técnico Claudinei Oliveira à frente do Paraná Clube. Nos outros, ele somu um empate e duas derrotas.
Em relação ao último jogo, o técnico Claudinei Oliveira contava com o retorno de Júnior à lateral-direita. Por outro lado, o volante Leandro Vilela, suspenso, deu lugar a Jhonny Lucas. Na linha de frente, Nádson entrou na meia-ponta, em lugar de Raphael Alemão. O esquema era o 4-2-3-1.
O Paraná começou tentando se impor, mesmo fora de casa. Adiantou a marcação, chegou a ter mais posse de bola e perdeu uma boa chance de abrir o placar – Cleber Reis acertou a trave. Quando se sentiu confortável na partida, tomou um gol de contra-ataque, marcado por Gabriel, aos 15 minutos. O time paranaense ainda chegou a empatar, com Rafael Grampola, mas o árbitro anulou, aos 23 minutos. A TV mostrou que o jogador do Paraná tinha condição legal quando recebeu o cruzamento de Silvinho.
Para piorar, Silvinho, que era o grande escape de jogadas da equipe, sentiu uma lesão e teve que sair aos 38 minutos. Carlos entrou – ficou pelo lado direito e Nádson passou para o lado esquerdo. Apesar de ter finalizado mais vezes – nove a sete –, o Paraná não conseguiu empatar. “O juiz tem que olhar, não estava impedido”, reclamou o zagueiro Cleber Reis.
Para o segundo tempo, o Paraná voltou a campo com Wesley Dias no lugar de Jhonny Lucas. E passou a tentar passes mais longos. Júnior acertou uma bola na trave. Carlos até chegou a marcar um gol, mas o árbitro anulou por impedimento – desta vez, corretamente. Contudo, à medida que o tempo avançava, o time criava menos e errava mais. E o Sport se fechou, quando Eduardo Batista trocou o meia Gabriel pelo zagueiro Ronaldo Alves. Em sua última cartada, Claudinei trocou o volante Alex Santana pelo atacante Rodolfo, aos 39 minutos, mas mesmo assim o time não conseguiu empatar.
Ao fim de 90 minutos, o Paraná somou 12 finalizações (3 certas e duas na trave), 49% de posse de bola e 74% de eficiência nos passes. O Sport teve 9 finalizações (3 certas), 51% de posse de bola e 75% de eficiência nos passes. Os números são do site WhoScored.BP
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