Atacante chega a treinar entre os reservas e descarta lugar cativo no time titular do Tricolor. Jogador destaca ainda trabalhos realizados para aprimorar a finalização dentro da área
Silvinho já marcou três gols e é um dos mais utilizados pelo Paraná: vaga aberta
O atacante Silvinho revelou o recado dado pelo técnico Rogério Micale, no início da intertemporada do Paraná Clube, durante a pausa da Copa do Mundo: nada de lugar cativo no time titular.
Segundo o jogador, o treinador deixou claro que a disputa por uma vaga está em aberto neste período de treinamentos. Alerta para quem estava sendo utilizado com frequência antes da pausa e uma chance para que estava sem espaço.
– O Micale foi bem enfático quando nos reapresentamos e falou que estava em aberto, que não tinha titulares absolutos, que ele ia ter a oportunidade de ver o trabalho como queria nesse tempo. Disse para todos trabalharem da melhor maneira possível, porque ele iria escolher quem seria melhor. Os que não vinham sendo aproveitados podem trabalhar mais e mostrar o que ele não tinha visto antes para ter novas oportunidades – disse o atacante, em entrevista coletiva.
A mensagem de Micale serviu até mesmo para o próprio Silvinho. Um dos mais utilizados pelo Tricolor na Série A, atuando em 11 das 12 partidas da equipe na competição, ele ficou algumas vezes no time reserva durante os treinos já realizados na intertemporada. O jogador é o artilheiro da equipe na competição, com três gols.
– Ter treinado no time reserva é opção do treinador. Ele mesmo falou que está em aberto, ele tem as opiniões dele, já me conhece e sabe o que posso fazer ou não. É um cara que eu respeito bastante. Cabe a ele decidir quem vai jogar ou não – comentou.
Mais do que questões táticas, Silvinho destacou que o treinador tem cobrado bastante sobre os jogadores sobre o comportamento durante os jogos, pedindo mais pressão no campo de ataque e quando ficar sem a bola.
– O Micale pega bastante no nosso pé a respeito de comportamento. Ele tem umas ideias de atacar marcando, de perder a bola e pressionar. A respeito de mudanças táticas, ele muda, sim, tem as ideias dele. Mas ele não complica. Isso é muito bom pra gente, é fácil de fazer quando pede e explica. O que ele mais pega no pé é a respeito desses comportamentos – contou Silvinho.
Na parte técnica, o atacante indicou que Micale tem trabalhado bastante a questão de finalizações e chegadas na área. O Paraná é dono do pior ataque do Brasileirão, ao lado do Ceará, com sete gols marcados. O Tricolor é o oitavo time que mais finaliza a gol na competição, com 150 arremates em 12 partidas, uma média de 12,5 por jogo.
– A gente precisa finalizar mais dentro da área. Às vezes nossa finalização é com chutes mais de fora, em cruzamentos. Temos mais jogadas, mais triangulações para conseguir de perto da área. Nisso também estamos trabalhando muito. Nada como a repetição para as coisas darem certo. A gente espera estar na ponta dos cascos até o dia 18 para as bolas entrarem mais vezes – analisou.
O Paraná ocupa a 18ª posição na tabela do Brasileirão, com 10 pontos, dois atrás do Vitória, primeiro time fora da zona de rebaixamento. A campanha do Tricolor até agora é de duas vitórias, quatro empates e seis derrotas. O Brasileirão volta no dia 18 de julho, quando o time paranista encara o próprio Vitória, no Barradão, pela 13ª rodada da competição.ge
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