Quatro testemunhas são ouvidas em investigação sobre suposta quebra de decoro parlamentar de vereadores de Londrina
Depoimentos são prestados à Comissão Processante da Câmara de Vereadores nesta sexta-feira (6). Os investigados Mário Takahashi (PV) e Rony Alves (PTB) acompanham os depoimentos.
Rony Alves e Mário Takahashi, vereadores investigados, acompanham depoimentos de testemunhas na Comissão Processante (CP) da Câmera de Londrina
Quatro testemunhas da investigação que apura suposta quebra de decoro parlamentar de dois vereadores de Londrina, no norte do Paraná, réus na Operação Zona Residencial 3 (ZR3), são ouvidas pela Comissão Processante (CP) nesta sexta-feira (6).
A Operação ZR3 foi deflagrada em janeiro deste ano pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e apura o pagamento de propina a agentes públicos para aprovar mudança de zoneamento urbano da cidade.
Foram convocados para depor Carlos e Junior Zampar, eles denunciaram um pedido de propina por agentes públicos ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Também prestarão depoimento os réus da ação criminal da ZR3 Luiz Guilherme Alho, ex-membro do Conselho Municipal da Cidade, e Ossamu Kaminagakura, servidor afastado da Prefeitura de Londrina.
A comissão foi formada pela Câmara de Vereadores para investigar denúncias de corrupção contra Rony Alves (PTB) e Mario Takahashi (PV), que estão afastados dos mandatos.
Rony e Takahashi, por serem os investigados, podem acompanhar a todos depoimentos. Conforme cronograma, os vereadores afastados serão os últimos a serem ouvidos, após as 23 testemunhas arroladas no processo.
Devido à grande quantidade de testemunhas ainda não há prazo para os dois serem ouvidos
Quatro testemunhas serão ouvidas na manhã desta sexta-feira (6)
Comissão Processante
A Comissão Processante foi aprovada em abril deste ano. Após a abertura da CP, a Justiça suspendeu o andamento da investigação a pedido do vereador Takahashi. A defesa alegou que o parlamentar afastado não foi intimado pessoalmente, mas por edital. A Câmara recorreu e houve uma nova decisão do Tribunal de Justiça.
No dia 27 de junho, 33 dias após a suspensão, os trabalhos da CP foram retomados. No dia, estava previsto para os depoimentos das primeiras testemunhas do caso, no entanto os depoimentos foram adiados para esta sexta-feira.G1
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