Com três jogadores à disposição do técnico Rogério Micale para a posição, Tricolor ainda não encontrou um titular absoluto pro setor
Igor recuperou a posição durante o Brasileirão, mas pode ser preterido novamente por Micale.
Se tem uma posição que vem sendo um problema no Paraná Clube é a lateral-esquerda. Com Mansur, Marcelo Baéz e Igor como opções para o setor, o técnico Rogério Micale não conseguiu encontrar a peça de encaixe perfeita para o time. Por isso, nenhum dos três jogadores conseguiu se firmar nessa área do setor defensivo, o que pode ser um problema pra sequência da temporada. Isso porque o Tricolor é o 18º colocado na tabela de classificação da Série A e aposta em uma boa retomada na competição para sair da zona de rebaixamento. Portanto, vai precisar de todos os setores em pleno funcionamento para a difícil tarefa de acabar 2018 ainda na elite do futebol brasileiro.
O problema na ala-esquerda não é um problema atual. Na realidade, a posição já não tinha um ‘dono‘ em 2017, na campanha paranista do acesso à Série A. Com Igor apresentando desempenho irregular, a opção do então técnico Matheus Costa, no ano passado, foi improvisar o zagueiro Rayan na função. O jogador, que acabou se saindo melhor que os companheiros, terminou o ano como titular da posição. Porém, em 2018, o jogador foi solicitado para voltar à zaga e o problema da falta de uma peça para a lateral-esquerda voltou a assombrar o Tricolor.
as três opções que o comandante paranista conta originalmente para a posição, Igor é o único remanescente do ano passado. Mansur e Baéz foram contratados em 2018 justamente para reforçarem a ala na temporada, mas também não convenceram.
Mansur foi o que mais teve oportunidade de vestir a camisa paranista. Foram 16 jogos disputados, oito pelo Campeonato Paranaense – quando chegou a fazer um gol no jogo contra o Cascavel -, dois pela Copa do Brasil e seis pelo Brasileirão.
Mesmo que esteja à frente dos companheiros na disputa da vaga, Mansur pode não estar apto a entrar em campo no retorno da temporada, já que durante o período de treinamentos, o jogador machucou o tornozelo e está em recuperação no departamento médico.
O paraguaio Marcelo Baéz, que chegou em janeiro no Ninho da Gralha, entrou em campo nove vezes. Seis pelo Estadual, uma pela Copa do Brasil e uma pela Série A. Marcou um gol no Paranaense, contra o Cianorte.
Das opções, o que menos jogou foi justamente Igor, que tem mais tempo de casa. Neste ano, ele fez oito partidas com o manto paranista: cinco pelo Estadual e três pelo Brasileirão.
Apesar de prometer reforços na intertemporada – inclusive com supostos nomes internacionais -, até agora os únicos que chegaram à Vila Capanema nas últimas semanas foram o meia-atacante Rodolfo Bardella e o meia Nadson. Para a lateral-esquerda, não se fala em reforço dentro da Vila Capanema. Vale lembrar que a lateral-direita também é um setor carente no time, já que conta somente com um jogador: Júnior. Portanto, resta ao Paraná Clube correr contra o tempo para ajustar desde já o que é preciso, antes que o Brasileirão seja retomado, para que o fantasma da Série B não volte a assombrar.
TPr
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