Com um dos elencos mais baratos da Série A, técnico paranista se inspira em seleções modestas que disputaram a Copa do Mundo
Rogério Micale, técnico do Paraná Clube
Décimo oitavo colocado da Série A, com 10 pontos conquistados em 12 jogos. O início de campanha do Paraná Clube em seu retorno à elite do futebol brasileiro não foi como os torcedores sonhavam. Mas o técnico Rogério Micale, que rejeitou recentemente uma proposta da seleção do Iraque para seguir na Vila Capanema, já tem a receita para fazer o time dar a volta por cima.
Aproveitando a parada para a Copa do Mundo (já são 32 dias sem disputar uma partida oficial), o treinador paranista tratou de estudar as principais seleções do mundo, em busca de soluções para a sua equipe. Em vez de olhar para França, Brasil, Croácia ou Bélgica, contudo, está tirando inspiração justamente de equipes mais modestas, como Austrália e Costa Rica, que mesmo tendo equipes tecnicamente inferiores conseguiram fazer frente às superpotências da Copa.
“O que a Copa do Mundo nos trouxe é ver uma Costa Rica nos dando um trabalho imenso, uma Austrália fazendo bons jogos. Se você tem um bom planejamento de jogo, uma boa padronização, consegue neutralizar grandes equipes e acho que isso é que é um desafio para a gente”, disse o técnico paranista.
A inspiração em seleções mais modestas, inclusive, não é por acaso. Entre os clubes da Série A, o Paraná é o que trabalha com menor orçamento para a montagem do elenco, aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês. Para se ter noção do tamanho do desafio, no ano passado os times com menor orçamento no Brasileirão eram Atlético-GO (R$ 1,4 milhão) e Avaí (R$ 1,5 milhão), que acabaram sendo rebaixados à Série B. BP
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