Contra o Vitória, Tricolor teve uma das piores atuações no campeonato e já tem uma nova decisão no domingo, contra o América-MG
Rogério Micale terá dois dias pra corrigir as falhas apresentadas em Salvador se quiser convencer que o Tricolor aproveitou o período de treinos. Foto: Albari Rosa
A volta do Paraná Clube ao Campeonato Brasileiro não foi nada daquilo que se esperava. Pelo contrário. A impressão que o Tricolor deixou na derrota por 1×0 para o Vitória, quarta-feira (18), no Barradão, é que as três semanas de treinamentos intensos durante a Copa do Mundo mais atrapalharam do que ajudaram no desempenho do time.
Os erros, principalmente em tentativas de jogadas ensaiadas, e falhas na finalização, com duas chances incríveis desperdiçadas, deixaram os torcedores paranistas um pouco preocupados, ainda mais por se tratar de um confronto direto e a chance de sair da zona de rebaixamento. Após a partida, as explicações tentaram ser ditas.
“A ansiedade atrapalha bastante, temos que ter mais calma para cobrar as faltas. Eu, principalmente. O futebol está sendo bastante resolvido na bola parada, vimos a Copa do Mundo aí, e trabalhamos para as coisas aconteceram, mas não deu. Vamos trabalhar agora para que aconteçam”, disse o meia Carlos Eduardo, em relação às bolas paradas.
Agora, o Paraná Clube terá um outro duelo com uma equipe que deve brigar na parte debaixo da tabela. Domingo, o Tricolor recebe o América-MG, na Vila Capanema, e os resultados da última rodada fizeram com que o Tricolor tenha ainda mais a necessidade de conquistar os três pontos, para não se afundar na classificação e aumentar ainda mais as cobranças.
“A pressão nós vivemos desde o começo. Está na hora de a gente se ligar e nesse jogo contra o América-MG temos que pensar nos três pontos. É uma equipe que, creio eu, vai brigar na parte debaixo da tabela, então temos que pensar nos três ponto em casa”, completou Carlos Eduardo.
O próprio clube sabe da importância do confronto e tenta atrair o torcedor mais uma vez. Sem o atrativo de um adversário forte e em situação complicada no Brasileirão, a diretoria reforçou a questão da importância de casa cheia e nas redes sociais divulgou um vídeo para que os paranistas se associem.
“Você me fortalece. É muito mais que uma simples ida ao estádio. O paranismo é sentimento que corre nas veias, faz o coração pulsar mais forte. O grito da minha torcida estremece adversários. Quando a bateria toca e a arquibancada inflama, não tem pra ninguém”, diz parte do vídeo.
Um cenário muito semelhante ao de quando começou o Campeonato Brasileiro, em abril. Diante dos primeiros resultados negativos, o incentivo á torcida e as justificativas pelas falhas. A diferença é que, agora, se tem menos tempo e, consequentemente, maior urgência na recuperação. TPr
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