Marcelo Cirino comemora o primeiro gol do Atlético sobre o Vitória
O Atlético Paranaense venceu por 4 a 0 o Vitória, nesse domingo (dia 29) à tarde, na Arena da Baixada, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time paranaense ficou em 18º lugar, com 13 pontos, e dentro da zona de rebaixamento. A equipe baiana está na 13ª posição, com 18 pontos.
A partida consagrou o estilo do novo técnico do Atlético, Tiago Nunes, que assumiu a equipe em junho, após a demissão de Fernando Diniz. Com o treinador anterior, a posse de bola e as triangulações com passes curtos eram o “dogma” da equipe. Contra o Vitória, o time teve outro ritmo e arrasou o adversário com jogadas rápidas, cruzamentos rasteiros e contra-ataques.
Em relação aos jogadores, o Atlético também vem reformulando sua escalação. A partida com o Vitória teve a estreia do volante Wellington, ex-Vasco, com grande atuação. Outros destaques no jogo foram o ponta Marcinho e o lateral-esquerdo Renan Lodi, que tinham pouco espaço com Fernando Diniz. Outro nome importante nessa reformulação é o ponta Marcelo Cirino, que retornou ao clube em junho e fez outra boa partida nesse domingo.
O primeiro gol da partida foi marcado pelo ponta Marcelo Cirino, que agora soma 34 gols em 121 jogos pelo Atlético. Foi o terceiro jogo e o segundo gol dele desde que retornou ao clube. O ponta Marcinho e o volante Wellington fizeram o segundo e terceiro gols do Furacão contra o Vitória.
O atacante Pablo fez o quarto gol da partida. Ele é o artilheiro do elenco principal do Atlético em 2018, com sete gols em 24 jogos. No total, Pablo soma 24 gols em 130 jogos pelo clube paranaense.
Esse foi o quinto jogo do técnico Tiago Nunes com o time principal do Atlético. Agora ele soma duas vitórias, dois empates e uma derrota.
O Atlético não tinha o goleiro Santos, o volante Lucho González, o meia-atacante Guilherme e o atacante Bergson, todos suspensos. O zagueiro Thiago Heleno e o volante Camacho estão em recuperação. A principal novidade na escalação foi a estreia do volante Wellington, que veio do Vasco. Os laterais Reginaldo e Márcio Azevedo, recém-contratados, começaram no banco, assim como o atacante Crysan, que retornou ao clube. Os desfalques do Vitória eram Jeferson, Marcelo Benítez, Luan, Nickson, Rhayner, Juninho, Walisson Maia, Guilherme Costa, Aderllan e Rodrigo Andrade. Os dois times começaram o jogo no esquema tático 4-2-3-1.
Os dois times começaram com postura avançada e marcando forte a saída de bola do adversário. O resultado foi um jogo aberto. Esse estilo favoreceu o Atlético, que teve facilidade para acionar Jonathan e Marcelo Cirino na direita. Aos 11, Jonathan cruzou e Marcelo Cirino, de cabeça, fez 1 a 0. Aos 21, Cirino tocou para Pablo na direita. Ele cruzou rasteiro e Marcinho cutucou: 2 a 0. Depois, o Vitória corrigiu a marcação e passou a controlar o meio-campo. O Atlético recuou e levão pressão, mas seguiu incomodando nos contra-ataques. E fez 3 a 0 aos 46. Wellington começou o contra-ataque. Renan Lodi chutou e o goleiro rebateu. Wellington aproveitou e chutou para as redes.
O Vitória seguiu com marcação avançada e deixando muito espaço para os contra-ataques. O Atlético continuou explorando a velocidade de Marcinho e Cirino, mas desperdiçou boas chances no início. Aos 21, a primeira substituição do time: saiu Marcinho e entrou Nikão. E deu resultado. Aos 24, Nikão cruzou da ponta-esquerda e Pablo cabeceou para fazer 4 a 0. Aos 29, saiu Cirino e entrou Crysan. Outra troca foi a saída de Wellington para a entrada de Rossetto. Depois disso, o Atlético teve facilidade para trocar passes e controlar o jogo até o final.
Em 90 minutos, o Atlético somou 12 finalizações (8 certas), 50% de posse de bola, 91% de eficiência nos passes e 5 escanteios. O Vitória finalizou 6 vezes (3 certas) e teve 50% de posse de bola, 93% de eficiência nos passes e 1 escanteio. BP
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