Do time-base que começou o ano, apenas o goleiro Wilson e o zagueiro Thalisson Kelven seguem intactos. O restante já mudou por diversos motivos
Thalisson Kelven é o único jogador de linha que permaneceu entre os titulares após o Paranaense. Além dele, apenas o goleiro Wilson.
Com uma mudança de rota durante esses seis meses de 2018, o Coritiba em quase nada lembra o time que começou o ano, na pré-temporada. Dos 31 nomes apresentados no início de janeiro, apenas 17 permanecem no elenco e podem ser acionados por Eduardo Baptista. Levando em consideração o time base que disputou o Campeonato Paranaense, a alteração da equipe é ainda mais gritante.
Dos onze jogadores titulares, apenas dois seguem na função: o goleiro Wilson e o zagueiro Thalisson Kelven. Os dois atletas, inclusive, foram o que mais vestiram a camisa do Alviverde este ano. Nas 30 partidas feitas pelo time, o arqueiro esteve em campo em 29 oportunidades, enquanto o defensor em 25.
Muitas dessas alterações se deram pelas baixas no elenco e aconteceram por motivos variados, que vão desde a dispensas por fracos rendimentos, empréstimos, retorno de atletas às categorias de base, até questões jurídicas e de relacionamento, como é o caso dos atacantes Mosquito e Kléber, que ainda estão relacionados como jogadores do Coritiba, mas seguem fora dos planos do clube.
Vale destacar que apesar de muitos atletas terem deixado o Alto da Glória, outras peças foram incorporadas. Até aqui, o Coxa fez 14 contratações na temporada, o que contribuiu diretamente para essa grande mexida entre os titulares.
Jogadores que eram cotados como possíveis destaques no começo do ano foram perdendo espaço para recém-chegados, como é o caso do volante Júlio Rusch, que teve um excelente desempenho no Campeonato Paranaense, mas no time de Eduardo Baptista caiu de rendimento e acabou ficando no banco. Alecsandro e Kleber também eram fortes apostas para um ataque matador. Mas as várias lesões e o fraco rendimento de ambos em campo, fizeram com que fosse urgente pensar em outras opções lá na frente.
Mas os novos contratados também precisaram disputar espaço com os pratas da casa. Foram 21 atletas vindos da base utilizados neste ano. No ataque, por exemplo, o treinador testou, nos últimos dois jogos, Nathan e Pablo Thomaz. Cada jogador teve uma oportunidade de mostrar que podem brigar pela vaga, mas também passaram em branco.
Para se ter uma ideia da rotatividade no time, foram utilizados até junho deste ano 42 jogadores diferentes. Como comparativo, no ano passado, nas 57 partidas da temporada, um total de 45 atletas vestiram a camisa do Coritiba. TPr
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