Protesto de caminhoneiros nas estradas do Paraná contra o aumento do diesel chega ao 4º dia

No início da manhã desta quinta-feira (24), a PRF e a PRE contabilizaram 165 manifestações.

Londrina registrou fila no início da manhã desta quinta-feira (24) em postos de combustíveis

O protesto dos caminhoneiros contra o aumento no preço do diesel chega ao 4º dia nas rodovias do Paraná nesta quinta-feira (24). A mobilização é nacional.

(Confira, abaixo, os reflexos da greve no estado).

Cinquenta e sete manifestações ocorriam nas estradas federais no início desta manhã, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O balanço foi atualizado pela PRF às 7h55.

Estradas estaduais

Nas estradas estaduais, conforme a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), eram 110 manifestações neste começo de manhã. Quatro são na Região de Curitiba. O número foi atualizado pela PRE às 6h28.

Em Araucária, manifestantes chegaram a bloquear totalmente a BR-476 na quarta-feira (23); por volta das 14h, uma faixa em cada sentido da rodovia foi liberada

Determinação judicial
Segundo a PRF, não há interdições totais nas rodovias federais.

Uma determinação judicial proíbe que os caminhoneiros fechem totalmente as estradas federais, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora. A decisão é de 19 de maio.

Pessoas incertas e desconhecidas, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônimos de Bens no Estado do Paraná (Sindicam-PR), a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de São José dos Pinhais são considerados réus no interdito proibitório em que a Advocacia-Geral da União (AGU) é a autora.

Reflexos no Paraná

  • Postos de combustíveis têm filas em Curitiba; sindicato diz que não há desabastecimento
  • UEPG suspende aulas devido à paralisação dos caminhoneiros
  • Prefeitura muda de ideia, e Curitiba não terá mais redução de frota de ônibus
  • Aeroportos de Londrina e de Foz do Iguaçu têm pouco combustível
  • Com paralisação de caminhoneiros, 2 milhões de frangos deixam de ser abatidos no Paraná
  • Protestos dos caminhoneiros refletem na agropecuária do Paraná; cooperativa suspende abate de suínos
A Coopavel, em Cascavel, dispensou nesta quarta-feira 2,4 mil funcionários; cooperativa é responsável pelo abate de 220 mil frangos por dia.

Fonte do G1

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