Por uma bola: Paraná vive expectativa de abrir placar para chegar à vitória

Jogadores acreditam que comportamento do time pode ser diferente se fizer o primeiro gol em jogo. Nova tentativa será nesta quarta contra o Vasco

Hora de sair na frente: Paraná busca abrir o placar para poder tomar as rédeas do jogo

Jogar por uma bola é uma das táticas de times que se seguram em campo e buscam um resultado em um contra-ataque bem feito, assim como o Paraná pensa que uma bola pode ser o diferencial para encontrar a primeira vitória.

Como um dos que mais finalizam no campeonato, o Tricolor espera que o seu gol seja o primeiro, para que não precise correr atrás do placar e possa manter as rédeas da partida até os tão sonhados três pontos.

A nova chance de abrir o placar e poder controlar o jogo será nesta quarta-feira contra o Vasco, pela oitava rodada do Brasileiro. A vontade já vinha sendo expressada pelo técnico Rogério Micale e foi reforçada pelo lateral Mansur.

- Vamos fazer o que a gente vem fazendo, que é procurar o gol sempre. Infelizmente a bola não está entrando, então estamos ansiosos em fazer o primeiro gol na frente do adversário, porque a nossa defesa está bem postada.

A avaliação de Mansur é de que se o Paraná abrir o placar, o adversário vai ter dificuldades em achar espaços para tentar o empate. O time se apoia também no fato de que o novo esquema com três zagueiros tenha estabilizado a defesa. O Tricolor não toma gols há dois jogos (Grêmio e Atlético-PR).

O tal primeiro gol ainda não apareceu nos jogos que o time fez gol, sempre correndo atrás do placar. Foi assim contra o Santos (3 a 1), Sport (2 a 1) e Chapecoense (1 a 1). Junto com a dificuldade de abrir o placar, o time também convive com os problemas ofensivos, que o colocam como o time com menos gols no campeonato: apenas três.

Questionado se o caminho para os gols não passa por uma alteração na formação de ataque, assim como ocorreu na defesa, o atacante Silvinho defendeu sua permanência em campo para continuar tentando. Ele é o maior finalizador do Paraná, com 21 tentativas até agora nos sete jogos em que foi titular.

- Eu não sei esse negócio de mudança, não. Acho que cabe ao professor, pois todos estão capacitados a entrar e ajudar o time. A gente fica chateado por a bola não entrar, mas acho que a gente vai passar por isso. O time já melhorou, paramos de tomar gols e na frente a gente vai continuar trabalhando para melhorar, com mudança ou não.ge

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