Treinador demonstra estar chateado com jogadores na derrota de 1 a 0 para o Vasco. Leonardo Oliveira também reclama de elenco e garante treinador no comando
Rogério Micale, técnico do Paraná Club
A atuação do Paraná na derrota de 1 a 0 para o Vasco, na noite desta quarta-feira, não foi poupada pelo técnico Rogério Micale e o presidente do clube, Leonardo Oliveira. Ambos criticaram de forma bastante aberta os problemas apresentados pelo time durante a partida. Oliveira ainda garantiu a manutenção do treinador e que a responsabilidade agora é dos jogadores.
Micale definiu como "falta de competência" o resultado do jogo em São Januário. Ele ficou irritado com o gol tomado pelo Tricolor no fim do primeiro tempo, quando um lançamento longo passou por Mansur e deixou Pikachu livre para invadir a área e bater na saída do goleiro Thiago Rodrigues.
O treinador também reclamou do lance mais claro de gol do Paraná Clube, quando Biteco lançou o ataque do Paraná passando a bola para Léo Itaperuna, que desperdiçou o chute deixando o goleiro Fernando Miguel fechar o ângulo. O meia Carlos Eduardo acompanhava pelo lado e lamentou muito não ter recebido a bola.
- Tivemos chances de empatar o jogo e até da vitória, mas não tivemos competência. Em contrapartida, tomamos um gol que estava mapeado. Foi muito falado sobre a diagonal do Pikachu e fico chateado com isso de tomar o gol dentro de uma situação que foi tão falada e ainda não fazer gols quanto tem a oportunidade.
O presidente do Paraná, Leonardo Oliveira completou as críticas e cobrou para que os jogadores assumam suas responsabilidades.
- Infelizmente tivemos um jogo que eu posso dizer que tive vergonha do que fizeram em campo. As pessoas deixaram de assumir suas responsabilidades e acho que isso é a única forma de reverter o resultado. Temos que resolver dentro de campo. Podia justificar aqui com pênalti, mas não adianta. Temos que chamar a responsabilidade.
Questionado se a avaliação dos problemas do Paraná, que ainda não venceu e tem apenas três pontos em oito rodadas do Brasileiro, também passa pela comissão técnica, Oliveira reforçou que é preciso cobrar os jogadores.
- O simples seria lavar as minhas mãos e trocar o treinador. Mas não é aí que está o nosso problema. Agora quem tem que chamar a responsabilidade são os próprios atletas. Construímos jogadas, chegamos na cara do gol e só falta empurrar para dentro. Depende de ter tranquilidade e a cabeça fria. Não pode deixar aqui a pressão externa interferir. Quem não convive com a pressão está na profissão errada.
O Paraná volta a campo na próxima segunda-feira contra o Fluminense, na Vila Capanema. A partida é válida pela nona rodada do Brasileirão.ge
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