Sem poder de fogo em seu ataque, Furacão caiu muito de produção e não tem mais levado perigo à meta de seus adversários na temporada de 2018
Atlético não tem tido poder ofensivo nas últimas partidas
Para quebrar a sequência de nove jogos sem vencer, o Atlético vai precisar melhorar o aproveitamento de seu setor ofensivo. Isso porque nesses compromissos em que não conseguiu encontrar o caminho da vitória, foram apenas seis gols assinalados. Além de ser pouco eficiente em marcar mais que uma vez nas partidas, o que ajudou a ‘engrossar‘ essa média, foram os jogos em que sequer colocou para o fundo das redes, como nos três empates em 0x0 do time, contra Bahia, Grêmio e Paraná Clube.
A atual escassez de gols em nada lembra o início da temporada do time principal do Furacão. Algumas goleadas como o 5×4 contra o Tubarão pela Copa do Brasil e o 5×1 diante da Chapecoense, pelo Campeonato Brasileiro, faziam, há alguns meses, com que o setor ofensivo tivesse um aproveitamento invejável. Até agora, a equipe comandada por Fernando Diniz fez 16 partidas e marcou 22 gols, uma média de 0,72 gols por jogo. O número é baixo, mas poderia ser ainda pior, caso não fossem os placares mais elásticos conquistados.
Criticado pelo baixo aproveitamento, a postura da equipe tem sido tranquila. Após o empate em 0x0 com o Paraná no último domingo (27), o técnico Fernando Diniz, inclusive, disse que gostou da postura de sua equipe em campo. Mesmo com esse histórico nada bom nos últimos meses, o técnico quer que o foco seja nos momentos positivos conquistados até aqui.
“Se a gente ficar pensando no que aconteceu nas últimas oito ou nove partidas não vai ajudar em nada. Sendo que entre esses jogos, em alguns, o que o importava era o agregado”, explicou, referindo-se às derrotas para o São Paulo, pela Copa do Brasil, e para o Newell’s Old Boys, pela Sul-Americana, que eram jogos de volta e o Atlético seguiu em ambas as competições, apesar dos resultados negativos.
O treinador sabe que o foco, no momento, deve ser no Brasilerão, já que na competição, o Rubro-Negro soma apenas seis pontos e está na 17ª colocação, na zona de rebaixamento.
“O que mais preocupa agora é a situação no Campeonato Brasileiro, mas fiquei feliz pelo que aconteceu no segundo tempo, vejo evolução na equipe”, disse, citando o duelo com o Tricolor.
Ainda que seja de um setor oposto ao que está ‘devendo’, o zagueiro Wanderson sabe da importância de se voltar a marcar e acredita que o último jogo pode ter sido o início de uma reação.
“O Diniz é um cara muito inteligente. Ele passou isso pra gente de se defender melhor. Sem tomar gol foi um fator positivo, faltou um pouco na parte ofensiva, mas tudo isso foi pela proposta de jogo do Paraná. Agora é só dar continuidade nisso, o time é bom ofensivamente e com posse de bola e sem tomar gol a gente vai conquistar os resultados, porque nosso time quase nenhum jogo fica sem marcar”, falou o jogador, afirmando que o Rubro-Negro é eficiente quando o assunto é a bola na rede.
Wanderson também criticou àqueles que estão desaprovando o desempenho do Furacão, sem lembrar o que o time conquistou até aqui.
“No futebol tudo acontece muito rápido. Até 15, 20 dias atrás a gente estava passando em todos os programas esportivos como a sensação. Agora estamos há nove jogos sem vencer e as pessoas esquecem muito rápido no futebol”, finalizou. TP
22 gols em 16 partidas não é 0,72 por jogo.
ResponderExcluirÉ 1,4 gols por jogo.