Furacão saiu na frente com gol de Thiago Carleto, mas levou a virada nos acréscimos e agora terá que vencer no Mineirão, após a Copa do Mundo
Atlético levou a virada no último lance da partida e segue em má fase
Faltou competência, um pouco de futebol, mas também sorte. O Atlético, apesar de conseguir ter uma atuação equilibrada durante quase os 90 minutos, acabou sofrendo uma virada do Cruzeiro e perdeu por 2×1, na noite desta quarta-feira (16), na Arena da Baixada, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Agora, para se classificar, o Furacão terá que vencer no Mineirão, em julho, por dois gols de diferença. Qualquer vitória por um gol leva a decisão para os pênaltis.
O Rubro-Negro, agora, volta suas atenções novamente à disputa do Campeonato Brasileiro. No domingo (20), a equipe de Fernando Diniz encara o Fluminense, às 19h, no Rio de Janeiro.
Diferente do que aconteceu nos últimos jogos em casa, o Atlético apostou em uma marcação mais baixa no começo da partida. Assim, o Cruzeiro conseguia ficar mais com a bola, mas sem criar grandes oportunidades ao gol de Santos. Depois de um início ruim, o time atleticano conseguiu equilibrar as ações a partir dos 15 minutos e, aos poucos, começou a pressionar a Raposa, mas também sem criar muitas chances.
Com essa postura mais agressiva, o Furacão, que até então conseguia evitar os contra-ataques do adversário, passou a dar espaços. O Cruzeiro, em dois lances seguidos, quase marcou com Sassá. O time mineiro encontrava facilidade para atacar pelo lado direito. Foi assim que quase saiu o primeiro gol. Aos 29, Egídio cruzou e Robinho, dentro da área, mandou por cima.
A melhor chance dos mineiros veio aos 34. Robinho chutou forte de fora da área, Santos espalmou para trás e a bola quase entrou. O lance mais polêmico do jogo surgiu um pouco depois. Após cobrança de escanteio, Thiago Heleno cabeceou, a bola bateu no braço de Dedé, mas o árbitro Péricles Bassols Pegado Cortez nada marcou.
Nada que fizesse falta. Aos 41, Thiago Carleto, ao seu melhor estilo, cobrou falta cheia de veneno, acertou o canto de Fábio e abriu o placar na Arena. Logo depois, José Ivaldo chegou a fazer o segundo gol, mas estava impedido. Ainda no final, o Cruzeiro quase empatou. Thiago Carleto deu a bola de presente para De Arrascaeta, que saiu na cara do gol, mas Santos garantiu a vitória parcial no primeiro tempo.
Na etapa final, o Atlético teve uma postura mais segura. Sem se expor e valorizando a vitória parcial, o Furacão quase ampliou a vantagem aos dois minutos. O chileno Pavez apareceu livre no bico da área, arriscou e o goleiro Fábio defendeu. O time rubro-negro, no entanto, ainda apresentou certo desequilíbrio e quase sofreu o empate aos 12. Em contra-ataque rápido puxado por Rafinha, De Arrascaeta cruzou e Sassá, livre, cabeceou por cima.
O Furacão, então, com a vantagem mínima, recuou um pouco mais e atraiu o Cruzeiro para o seu campo. A Raposa, toda no ataque, tinha dificuldades para atacar. Mas o time rubro-negro, como em outros jogos, errou demais na saída de bola. Assim, quase veio a igualdade aos 29. De Arrascaeta tentou o chute e José Ivaldo salvou.
Cada vez mais ofensivo, especialmente depois das entradas de Rafael Sóbis e Raniel, o Cruzeiro conseguiu o empate aos 34. De fora da área, o aniversariante da noite, Henrique, acertou um belo chute de fora e contou com o desvio em Thiago Heleno para marcar. O gol deixou o duelo mais aberto.
O Atlético acusou o golpe. Mais nervoso, não conseguia furar a boa postura defensiva do Cruzeiro. O técnico Fernando Diniz, então, tentou deixar a equipe mais ofensiva com a entrada de Marcinho, mas as dificuldades continuaram grandes. Mais organizado, o time mineiro conseguiu administrar e ainda chegou à virada, já no final, aos 47, quando Raniel escapou da marcação e tocou na saída de Santos, garantindo a vitória cruzeirense e aumentando o jejum do Furacão para sete partidas sem ganhar, com quatro derrotas seguidas.
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