Treinador do Papão até fevereiro deste ano, Marquinhos Santos conhece bem o elenco e alerta sobre a dificuldade de jogar no estádio da Curuzu. "Podemos nos aproveitar disso", diz
Marquinhos Santos encontra jogadores do Paysandu antes do treino do Londrina na Curuzu
Adversário do Londrina na sexta-feira, pela segunda rodada da Série B do Brasileiro, o Paysandu é um velho conhecido do técnico Marquinhos Santos. O treinador comandou o time paraense entre junho de 2017 e fevereiro deste ano, formando boa parte do elenco atual do Papão.
Nesta quinta-feira, Marquinhos Santos já pode se encontrar com alguns jogadores e membros da comissão técnica do Papão, antes do treino de reconhecimento que o Tubarão fez no estádio da Curuzu, palco da partida.
– Infelizmente as coisas não aconteceram neste ano, mas fica o carinho pelo clube. É uma satisfação voltar a encontrar o Paysandu, melhor no início de campeonato do que no fim. Como eu os conheço, eles também me conhecem. Fica mútua essa troca de informações. Sabemos que nos 90 minutos são detalhes que fazem a diferença. Trabalhamos bem para esses detalhes estarem a nossa favor – comentou o treinador, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
A pressão que o Londrina deve receber da torcida adversária também preocupa o treinador. O estádio da Curuzu, palco da partida, foi indicado justamente por Marquinhos Santos quando treinava o Paysandu, apostando principalmente na proximidade do torcedor do gramado – algo diferente do que ocorre no Mangueirão, por exemplo.
– Na Curuzu, por ser um estádio mais acanhado, por a torcida estar mais próxima do campo, realmente intimida o adversário. Sei, porque conheço. Nós conseguimos livrar o Paysandu do rebaixamento, que era o principal objetivo do ano passado. Fiz uma avaliação e sugeri, na época, para a diretoria fazer lá todos os jogos da Série B, tamanha a pressão que se dá na Curuzu. Espero que não (prove do próprio veneno). Espero ter o antídoto para isso – disse o treinador, durante a semana.
Pensando nisso, Marquinhos Santos indicou um possível caminho para superar a pressão. A ideia é controlar os primeiros 15 minutos do jogo e conseguir aproveitar os espaços deixados pelo Paysandu.
– O Paysandu, pela motivação do torcedor, se lança à frente, deixando espaços que podemos aproveitar bem taticamente. A postura do Londrina tem que permanecer a mesma. Eu tenho colocado uma equipe que jogue verticalmente, com posse de bola, que busque controlar o jogo. Temos um elenco que nos dá essa possibilidade – destacou.
Londrina trabalhou no estádio da Curuzu nesta quinta-feira
Sobre a equipe, Marquinhos Santos voltou a fazer mistério na escalação. Sem contar com o volante Romisson, fora com uma entorse no tornozelo, o treinador não revelou qual será o substituto. Os volantes Matheus Olavo e Lorenzi são as opções diretas, mas há a possibilidade de escalar o time com três zagueiros, com Leandro Almeida sendo a novidade.
– A equipe só amanhã (na hora do jogo). Tentamos esconder alguma coisa do Dado (Cavalcanti), que tem feito um grande trabalho. Esconder alguma coisa pode ser uma vantagem no início da partida. Vamos aguardar a definição do Dado também – disse o treinador.
No ano passado, jogando na Curuzu, o Londrina venceu o Paysandu na Série B, por 2 a 1 (gols de Jonatas Belusso e Jumar). Os dois times jogam na sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), pela segunda rodada da Série B do Brasileiro.ge
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