Jogador deixou o clube em meio à disputa na Justiça para ser desvinculado, mas fez acordo para seu retorno. Ele até contrato até setembro e já pode se comprometer com outro time
Mosquito retornou às atividades no Coritiba
O atacante Mosquito voltou aos treinamentos no Coritiba. O jogador integrou a atividade comandada pelo técnico Eduardo Baptista, na manhã desta quinta-feira, no Estádio Couto Pereira. O atleta não treinava no clube desde o dia 7 de abril, ou seja, há 19 dias. A foto foi publicada pela assessoria de comunicação do Coxa.
Clube e representantes do jogador participaram de uma audiência de instrução, na terça-feira, na 2ª Vara do Trabalho de Curitiba. As partes firmaram um acordo para que o jogador retornasse aos treinamentos a partir das 9 horas de quarta, mas o jogador não tinha comparecido.
Mosquito e o Coritiba vivem uma briga judicial desde que as negociações para renovação de seu contrato foram frustradas. O jogador obteve na Justiça uma liminar que o desobrigava de continuar treinando no clube até que a decisão fosse definida, quando o presidente do Coritiba se queixou de sua saída sem explicação.
Enquanto Mosquito treina no clube, sua situação segue indefinida. O julgamento em primeira instância está marcado para o dia 1º de junho. Na última audiência, o Coxa afirmou que pretende inscrever o jogador na Série B em caso de renovação de contrato, o que é descartado pelos representantes de Mosquito.
Revelação da base do Coritiba, Mosquito tem contrato com o Coritiba até setembro deste ano. Ele já pode assinar um pré-contrato com outro time. O jogador iniciou a pré-temporada como titular, mas perdeu lugar pouco antes da estreia por conta da disputa judicial, e ainda não jogou em 2018.
Entenda o caso
Coritiba e Mosquito têm travado uma batalha na Justiça desde o início do ano para que o jogador deixe o clube. O atacante alega não ter recebido o pagamento de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de 22 meses, além dos 13º salários de 2013, 2014 e 2017, depósito do FGTS de dezembro do ano passado e segunda parcela do 13º salário de 2017.
Por trás da batalha jurídica está a conflituosa tentativa de renovação do contrato do jogador. No início do ano, Coritiba e os representantes de Mosquito não chegaram a um acordo para a sua manutenção. O principal motivo são as multas rescisórias. De um lado, o clube entende que elas devem ser altas para proteger o investimento. Do outro, os representantes acreditam que elas não podem alcançar altas cifras e, dessa forma, impedirem negociações futuras.ge
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