Treinador deixa de lado vitórias e derrotas no começo de temporada e foca em conseguir formar um time competitivo. Time se prepara para encarar o Ceará, pela Copa do Brasil
Ricardinho ainda busca encaixe no
Londrina
O técnico Ricardinho não tem ficado preso nos resultados do Londrina
neste início de temporada. Apesar de lamentar as duas derrotas seguidas e o
fato do time ficar fora da semifinal da Taça Dionísio Filho, o treinador
afirmou que a preocupação neste momento é conseguir formar um time competitivo.
Até agora, o Tubarão disputou sete partidas, com duas vitórias, três
empates e duas derrotas. Agora, o time alviceleste se prepara para encarar o
Ceará, na quarta-feira, pela segunda fase da Copa do Brasil.
– Os resultados servem para uma série de fatores, mas não para dizer
que ganhando todos os jogos o trabalho estaria muito bem, e nem que não
ganhando todos estaria muito mal. Pensando no Londrina em uma temporada vencedora
e produtiva, ele tem que ter um nível de atuação melhor. Estamos em construção
ainda – comentou Ricardinho, em entrevista coletiva.
O treinador não conseguiu ainda formar uma equipe considerada
"ideal". Até agora, 24 jogadores foram utilizados, 22 com chances no
time titular (apenas Igor Miranda e Ítalo entraram apenas no segundo tempo).
Ricardinho chegou a usar uma base em três jogos: venceu o Real
Ariquemes, pela Copa do Brasil, e empatou com o Cianorte e perdeu para o
Coritiba, ambos pelo Paranaense. Contra o Cascavel, ele fez três mudanças por
opção técnica e tática, mas foi derrotado mais uma vez.
Contra o Ceará, o
treinador não vai contar com Luizão, fora por até quatro semanas com uma
contusão na panturrilha. Apesar de não indicar o time que será escalado,
Ricardinho não descartou fazer novas mudanças, tanto na escalação como na
formação tática. No
treino de sexta-feira, a novidade foi a volta de Rodrigo Figueiredo entre os
titulares.
– A gente precisa ter um rendimento melhor. Eu apostei em algumas
situações de manter a equipe, e ela acabou não respondendo. Quando não
acontece, você tem que dar oportunidade para que outros possam exercer isso. Se
você produz bem, o resultado é bom, é uma consequência. O time vem em busca
disso, e as oportunidades vão ser assim até que encaixe, que veja que todos os
setores, os jogadores se encaixam num nível de produtividade que acho ideal.
Apesar de entender que a pressão por resultados é normal para o
treinador no Brasil, Ricardinho lembra que é preciso avaliar pelo planejamento
estabelecido. No caso do Londrina, ele explica que a principal meta é montar o
time para brigar pelo acesso na Série B do Brasileiro, o grande objetivo do
clube em 2018.
– O treinador no Brasil tem que entender isso. Vai muito do
planejamento e da linha de filosofia que o profissional que assume tem com o
clube. Todos os times querem a excelência, que é conquistar títulos. Mas,
existe um planejamento para isso, uns com mais, outros com menos. E é isso que
difere quem ganha. No planejamento está a linha que vai seguir, o que vamos
fazer, se existe prioridade em competição, se vamos ter grupo para jogar todos
os campeonatos no mesmo nível. A pressão faz parte desse processo, mas tem que
observar o cenário todo. Essa é a grande questão.
O Londrina encara o Ceará, na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), no
Estádio do Café. Quem vencer avança na competição. Em caso de empate, a decisão
vai para os pênaltis. Quem avançar vai pegar o classificado do duelo entre
Atlético-PR e Tubarão-SC.
Pelo Paranaense, o próximo compromisso será no dia 4 de março, contra
o Prudentópolis, no Estádio do Café, pela primeira rodada da Taça Caio Júnior. (GE)
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