Operação investiga corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias do estado.
Casa Civil, que fica no Palácio do Iguaçu, sede do Governo
do Paraná, foi alvo de busca e apreensão nesta quinta-feira (22)
A Polícia Federal (PF) faz buscas
na sede do Governo do Paraná nesta quinta-feira (22), na 48ª fase da Lava Jato.
Os policiais também cumprem sete mandados de prisão temporária no Paraná e em
outros três estados nesta nova etapa da operação, batizada de Integração. O
diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER/PR), Nelson
Leal, foi preso.
A investigação apura corrupção,
fraude a licitações e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias do Paraná.
Os alvos principais, conforme o
Ministério Público Federal (MPF), são servidores públicos e empresas
investigadas por corrupção, lavagem de dinheiro, associação criminosa e
peculato.
Um dos alvos de busca e apreensão
é Carlos Nasser, funcionário com cargo em comissão da Casa Civil. Atualmente,
ele trabalha na coordenadoria de assuntos políticos da pasta. O G1 tenta
contato com a defesa dos alvos.
O mandado de busca e apreensão
cumprido no Palácio Iguaçu, sede do governo paranaense, tem como alvo a Casa
Civil. Também há mandados de busca e apreensão sendo cumpridos na presidência
do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER/PR) e na Companhia de
Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar).
Polícia Federal na Celepar, na manhã desta quinta-feira (22)
Ao todo, há 50 mandados de busca
e apreensão que devem ser cumpridos nas seguintes cidades: Londrina, Curitiba,
Jataizinho, Paranavaí, no Paraná; em Balneário Camboriú, em Santa Catarina; Rio
de Janeiro; e São Paulo.
Segundo a PF, uma dos concessionárias investigadas é a
Econorte
Anel da Integração
De acordo com a PF, o foco desta
etapa, que é a primeira de 2018, é a apuração de casos de corrupção envolvendo
os procedimentos de concessão de rodovias federais do Paraná que fazem parte do
Anel da Integração.
Criado em 1997, o Anel da
Integração interliga as principais cidades do Paraná. São seis lotes de
concessão de estradas federais por um prazo de 24 anos. O Anel da Integração
tem 2,4 mil quilômetros.
Servidores da Receita Federal e
representantes do Ministério Público Federal (MPF) também participam da ação.
Segundo a PF, uma das
concessionárias investigadas usou os serviços dos operadores Adir Assad e
Rodrigo Tacla Duran, já investigados na Lava Jato, para lavar dinheiro.
Segundo a PF, os operadores
viabilizaram o pagamento de propina a funcionários do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), do DER/PR e da Casa Civil do governo do
Paraná.
Fonte:G1
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