Após o pedido de bloqueio de até R$ 20 milhões, feito pelo juiz
federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira
instância, o Banco Central encontrou apenas R$ 798,61 nas contas do ex-diretor
do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná, Nelson Leal Junior.
O ex-diretor, foi preso temporariamente na 48ª fase da Operação, que
investiga corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na gestão das
concessões de rodovias federais no Paraná. Ele foi exonerado após a deflagração
da operação.
Além de Leal Junior, o Banco Central bloqueou mais de R$ 274 mil do
funcionário com cargo em comissão da Casa Civil, Carlos Felisberto Nasser. Ele
é considerado um dos homens de confiança do governador Beto Richa (PSDB). A
sala de Nasser, no Palácio Iguaçu, em Curitiba, foi alvo de busca e apreensão.
O Ministério Público chegou a solicitar a prisão dele, mas o juiz Sérgio Moro
negou o pedido.
Na última sexta-feira (23), a Justiça sequestrou o apartamento de luxo
de Leal Junior, em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. O
apartamento custou mais de R$ 2,5 milhões. De acordo com o Ministério Público
Federal, R$ 533 mil não tiveram a origem identificada.
Os procuradores alegam que Leal Junior colocava grande quantia de dinheiro em malas e sacolas e viajava mais de 200 quilômetros para entregar o montante à construtora. Além disso, o MPF afirma que o ex-diretor costumava alugar barcos grandes, com dois quartos, suíte, banheiro e cozinha, para passear com amigos e familiares. O investimento diário nas embarcações girava em torno de R$ 16 mil.
Os procuradores alegam que Leal Junior colocava grande quantia de dinheiro em malas e sacolas e viajava mais de 200 quilômetros para entregar o montante à construtora. Além disso, o MPF afirma que o ex-diretor costumava alugar barcos grandes, com dois quartos, suíte, banheiro e cozinha, para passear com amigos e familiares. O investimento diário nas embarcações girava em torno de R$ 16 mil.
Paranaportal
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