Melhor campanha na primeira fase do Campeonato Paranaense, o Atlético pressionou o Leão da Estradinha, mas caiu nas penalidades e está fora da decisão
Thiagão agradece aos céus. É o Rio Branco na final da Taça
Dionísio Filho.
Teoricamente, o Atlético deveria
passar pelo Rio Branco com facilidade. Mas a teoria não prevaleceu e, na
prática, foi o Rio Branco que saiu do jogo de ontem (18), comemorando a vaga
para final da Taça Dionísio Filho. No tempo regulamentar, apesar de criar
muitas chances, o Furacão não foi efetivo para marcar, enquanto, do outro lado,
o time de Paranaguá apesar de criar apenas poucas chances, foi competente para
segurar o placar de 0x0 e levar a decisão para os pênaltis. Nas
cobranças, 6×5
para o time de Paranaguá, que disputará o troféu do primeiro turno do
Campeonato Paranaense no próximo domingo (25), às 16h, contra o Coritiba.
O Atlético entrou para a partida
carregando o peso de uma equipe que ainda não saiu derrotado em 2018. Na
primeira fase da competição, de seis jogos disputados pelos atletas comandados
por Tiago Nunes, foram três vitórias e dois empates, somando 14 pontos na
classificação. O “discreto” Rio Branco, por sua vez, somou apenas 7 e venceu apenas
em uma oportunidade no primeiro turno, mas veio para Curitiba com a tática,
definida por seu treinador Maurílio, “na medida” para garantir que o jogo fosse
para os pênaltis.
O primeiro tempo do Furacão foi
apático, com poucas chances criadas. As únicas jogadas exploradas eram
lançamentos longos para a área. Sem criatividade, o Rubro-Negro parava na
defesa bem colocada do time de Paranaguá, com grande destaque para o goleiro
Jhones, decisivo para o resultado positivo para o Rio Branco.
No segundo tempo, o Atlético,
visivelmente, era outro e buscava o gol de todas as maneiras possíveis, mas sem
sucesso. As chances eram desperdiçadas com bolas muito altas ou que passavam
pela lateral da meta. Aos 32 minutos, Tcharlles, que já tinha um cartão
amarelo, recebeu outra penalidade e foi expulso. Com um jogador a mais, o
Atlético poderia tentar ser mais efetivo e abrir o placar, mas não foi o que
aconteceu.
Na reta final da partida, o Rio
Branco já sentia que poderia levar a decisão para os pênaltis e começou a valorizar
a posse de bola. Por retardar a cobrança de tiro de meta, o goleiro Jhones
chegou a levar cartão amarelo.
Fim do segundo tempo e a decisão
foi para os pênaltis. A culpa pela falta do gol, para o técnico Tiago Nunes,
não se deve à qualidade dos jogadores. “Se eu falar que faltou qualidade
não estarei sendo leal aos meus atletas. Eles têm boas finalizações. O que
faltou hoje foi frieza. Além disso, devemos dar o mérito ao goleiro adversário.
A falta de calma na definição atrapalhou”, explicou.
Maurílio, o comandante do Leão da
Estradinha, valorizando muito o resultado alcançado, lembrou que a defesa era
um problema para o time que nos momentos decisivos do campeonato o time soube
reagir a essa situação. “É uma equipe que está crescendo no momento certo.
O começo foi de altos e baixos, saíamos na frente e depois tomávamos o empate,
mas depois do jogo contra o Maringá nos recuperamos e ajustamos o que era
necessário”, avaliou.
Hora da verdade
Nas penalidades, João Pedro abriu
as cobranças e fez para o Atlético. Raul foi o primeiro a cobrar pelo Rio
Branco e também marcou. Ederson foi o segundo na cobrança e também deixou o
seu. Victor, pelo Rio Branco, também fez. Na terceira rodada de cobranças, Yago
chutou no meio do gol e Jhones, pegou com tranquilidade. Vandinho, pelo Leão da
Estradinha, fez. Giovanny foi pra cobrança e marcou e Fernando desperdiçou. Na
quinta rodada, Renan Lodi colocou a bola para o fundo das redes e o goleiro
Jhones, o nome da partida, foi para a cobrança e também deixou o seu. Com 4
gols convertidos para cada lado, a decisão foi para as cobranças alternadas. Felipe
Dorta marca pelo Furacão e Thiagão pelo Rio Branco. Vitor Naum bate na trave e
a decisão fica nos pés de marco Túlio, que faz e garante o Rio Branco na final
da competição com um placar de 6×5 nas penalidades.
Para o técnico do Atlético fica o
aprendizado. “É sempre muito ruim perder, para o treinador é um sentimento
de frustração pela não classificação, principalmente pelo merecimento que esses
atletas têm. Treinaram muito e fizeram boas atuações até aqui. Mas estou muito
orgulhoso e nosso ambiente de trabalho fica fortalecido com esse aprendizado”,
finalizou. fonte:Tribuna
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