Renatinho foi embora, e o Paraná
Clube procura um novo cérebro pro time. Por enquanto, Zezinho e João Paulo
estão disputando a posição, mas Wagner Lopes espera mais reforços
Vida que segue. O Paraná busca um armador e Renatinho treina
no Engenhão com o Botafogo. Mas que é estranho, é.
Sem poder contar com o craque Renatinho para a temporada 2018, o Paraná Clube busca
um substituto à altura para o setor de criação. O meia, que chegou ao Tricolor
no ano passado para a disputa do Campeonato Parananese, mas acabou permanecendo
até o final da Série B, agora veste a camisa do Botafogo.
Criativo na armação das jogadas e
também decisivo nas finalizações, Renatinho deixou no Paraná a marca de 18 gols
e 13 assistências. Por isso, a diretoria paranista tem a difícil missão de
encontrar um novo camisa 10, como explica Rodrigo Pastana, executivo de futebol
do Paraná.
“Para a posição do Renatinho, não
tem tantos nomes no Brasil. É um jogador com dinâmica, bom com a bola parada e
chegada na área. É um jogador diferente, não tem tantos no Brasil”, disse
Pastana, que, apesar de ainda ter a expectativa de contratar mais um meia de
criação para o elenco, destacou também o fato de o mercado da bola estar
inflacionado.
“Infelizmente o mercado nacional
do futebol está absurdo. Atletas e agentes estão sonhando com valores que não
existem, nem para nosso país, pela condição sócio-econômica em que vivemos, e
muitos menos para os clubes, que têm grandes obrigações como o Profut, atos
trabalhistas, além de cumprir seus orçamentos”, analisou Pastana.
Caso essa possível contratação
demore a chegar, o técnico Wagner Lopes poderá escolher para vestir a camisa 10
um atleta já integrado ao elenco neste início do Campeonato Paranaense. Duas
opções para a posição são Zezinho, no Paraná desde janeiro do ano passado, e
João Paulo, recém-contratado e apresentado oficialmente à imprensa na última
sexta-feira. Vindo do Santa Cruz, João Paulo promete brigar pela vaga, mas
descarta comparações com o R10 da Vila Capanema.
“Renatinho foi o artilheiro do
Paraná, fez a história dele. Vou trabalhar para fazer a minha história. Vou dar
o meu melhor em cada treino, em cada jogo para, com os meus companheiros,
conseguir objetivos mais altos”, contou o atleta que destacou a importância do
trabalho em equipe. “Trabalho forte no dia a dia para conseguir o objetivo de
chegar o mais longe possível nas competições, mas sei que sozinho não vou
conseguir nada, trabalho com meus companheiros, com a diretoria e com a
comissão técnica”, finalizou.
TP
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