O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba
(Ippuc) voltou a ser referência, com projetos em desenvolvimento nas dez
Administrações Regionais da cidade. Como parte da proposta de integração do
macro e do microplanejamento, o instituto projeta a cidade com base no Plano
Diretor para atender às demandas correntes dos cidadãos.
Toda a nova Curitiba é planejada dentro do Ippuc. Em 2017,
no plano estruturante foram feitos projetos como os de finalização da Linha
Verde, o de implantação da Conectora 3, como o sétimo eixo de transporte
de Curitiba. Todos alinhados à integração da base do planejamento que tem como
alicerces o Transporte, Uso do Solo e Sistema Viário.
Para transformar para melhor a realidade dos habitantes dos
75 bairros de Curitiba, de forma que as demandas locais estejam alinhadas ao
plano de desenvolvimento proposto para a cidade, o Ippuc aproximou sua atuação
ao planejamento regional.
Dentro deste processo há projetos desenhados, para cada
uma das dez administrações regionais, feitos a partir de visitas técnicas do
prefeito e das necessidades apontadas pela população.
Linha Verde e transporte
Para resgatar o planejamento de Curitiba, foi montada uma força-tarefa de
atualização de projetos de forma a garantir financiamentos e recursos a fundo
perdido que a cidade corria o risco de perder, a maior parte dentro do PAC da
Mobilidade.
Em Brasília, a Prefeitura conseguiu o sinal verde da Caixa Econômica Federal
para licitar o último trecho da Linha Verde Norte, além de garantir recursos
para a implantação do Terminal do Tatuquara e a adequação do terminal da Vila
Oficinas. Os projetos elaborados pelo Ippuc foram aprovados pelo banco e
aguardam a liberação do Governo Federal.
Os investimentos para obras de mobilidade contam com
recursos da União, do Governo do Estado e contrapartidas da Prefeitura. No
início de novembro, o Ministério das Cidades formalizou a liberação de R$ 123
milhões de recursos federais para obras de mobilidade e saneamento em Curitiba.
O “pacote” inclui o lote 4 da Linha Verde, que finaliza a
ligação desde o Sul da cidade até o Atuba, a construção do terminal Tatuquara,
a reforma do terminal Vila Oficinas e a construção de uma trincheira na Avenida
Nossa Senhora Aparecida com a Mario Tourinho, além de obras e projetos para a
rede de esgoto.
Além desses recursos, também foi garantido o investimento de
outros R$ 60 milhões da Caixa Econômica Federal para o asfaltamento de ruas de
saibro remanescentes na capital, dando melhores condições de mobilidade para as
vias.
A qualidade dos projetos de Curitiba e o empenho da
Prefeitura fizeram a diferença em favor da cidade.
Viaduto da Vila Pompéia
Finalizar obras inacabadas é também um compromisso assumido pela Prefeitura. A
conclusão do viaduto da Vila Pompéia, no Tatuquara, construído em 2015 e
abandonado pela gestão anterior, é um exemplo de intervenção necessária para a
ligação de duas importantes regiões da cidade. A ativação do viaduto faz parte
do processo de integração do Tatuquara ao restante da cidade.
O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba
(Ippuc) está finalizando o projeto viário e a Companhia de Habitação Popular
(Cohab) já cadastrou famílias, que ocupam irregularmente a área onde serão
realizadas as obras, para que sejam realocadas para a região.
O custo estimado para o conjunto de obras restante é de R$
3,5 milhões, incluindo o sistema viário dos acessos ao
bairro, terraplanagem, pavimentação, drenagem, sinalização, paisagismo e
implantação de dutos para fibra óptica.
A obra fará funcionar todo o conjunto da estrutura viária
por sobre a rodovia, possibilitando não somente o acesso ao sul, mas também ao
norte, cruzando por cima da rodovia para quem desejar seguir para Curitiba pela
BR.
Uso do Solo
A Prefeitura de Curitiba retomou o processo de revisão da Lei de Zoneamento,
Uso e Ocupação do Solo. O projeto de lei elaborado pela gestão anterior foi
arquivado pela Câmara Municipal ao final da legislatura passada sem ter sido
votado.
De março a outubro, o Ippuc promoveu reuniões técnicas
semanais com representantes dos mais variados setores da sociedade para
contribuições à legislação.
Somado a isso, foram realizados seis eventos públicos para o
debate e o recebimento de sugestões à Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo
nos quais participaram 826 pessoas de todas as regiões da cidade representando
os mais diversos segmentos do setor produtivo.
Nos dias 25 e 28 de setembro e 2 e 3 de outubro foram
realizadas cinco audiências públicas e um workshop, este último dirigido às
entidades de classe que encaminharam à Prefeitura um documento com
contribuições para a lei.
Os debates sobre a Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo seguirão no âmbito
do legislativo com duas audiências públicas a serem realizadas pela Comissão de
Urbanismo da Câmara Municipal, em conjunto com a equipe técnica do Instituto de
Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), que trabalha na revisão da
legislação.
Projetos para cidade
Linha Verde Norte
|
As obras do lote 4 representam a fase final das obras da
Linha Verde e abrangem o trecho entre a Rua Fagundes Varela e o antigo trevo
do Atuba.
Total: 2,94 quilômetros (lote 4.1)
Custo estimado: R$ 74,9 milhões.
|
Novo Terminal do Tatuquara
|
Custo estimado: R$ 8,1 milhões
Local: terreno anexo à Rua da Cidadania
Como será: em área de 3,4 mil m² no terreno ao lado da Rua
da Cidadania, o terminal irá receber dez linhas alimentadoras. De lá sairão
linhas troncais que poderão fazer futura integração em estações estratégicas
da Linha Verde ou seguir ao Centro.
|
Reforma do Terminal Vila Oficinas
|
Custo estimado: R$ 1,5 milhão
O que será feito: pavimentação de concreto e plataformas
de embarque adaptadas para atender novas linhas de ônibus.
|
Trincheira da Avenida Mário Tourinho com a Nossa Senhora
Aparecida.
|
Custo estimado: R$ 14 milhões.
Como será: obra irá melhorar a ligação do Centro com o
Campo Comprido e da região do Portão com a BR 277 no sentido do Parque
Barigui e vice-versa.
|
PMC
Comentários
Postar um comentário