Um escritório de Curitiba por trás do acordo de R$ 11 bilhões

Um grande escritório de advocacia de Curitiba foi quem patrocinou uma ação judicial e participou das negociações de grande um acordo que vai obrigar os grandes bancos brasileiros a desembolsar quase R$ 11 bilhões e fazer felizes milhares de poupadores brasileiros vítimas de perdas decorrentes de planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 – isto é, dos longínquos tempos dos governos Sarney e Collor.
A ação não chegou a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramitava desde 2010, mas antes de ir a julgamento as partes entraram em acordo. Conduzidas pela Advocacia Geral da União (AGU), com apoio do Banco Central, chegaram a consenso a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo), o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban)  sobre a devida correção das cadernetas de poupança desde os planos Bresser, Verão, Collor I e Collor II.
Inicialmente, calculava-se que os cerca de 400 mil investidores que possuíam cadernas de poupança durante a vigência daqueles planos teriam direito à restituição de R$ 50 bilhões (1.000 vezes mais do que Geddel guardava no apartamento!) em razão dos congelamentos decretados pelos desastrados planos de combate à inflação lançados por José Sarney e Fernando Collor. Entretanto, após anos de negociações, sem julgamento do STF, as partes chegaram ao acordo de R$ 11 bilhões nesta segunda-feira (27).
Após finalizados os termos do acordo nos próximos dias, o texto ainda será submetido ao STF para homologação.
Detalhe importante: os pagamentos serão feitos em Reais e não Cruzados ou Cruzeiros.

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