A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a
favor do desmembramento da denúncia do chamado “quadrilhão” do PMDB da Câmara,
determinado pelo ministro Edson Fachin no início do mês. Para a PGR, os casos
envolvendo os ex-deputados federais Eduardo Cunha (RJ), Rodrigo Rocha Loures
(PR) e Henrique Alves, além do ex-ministro Geddel Vieira Lima (BA) devem
permanecer na primeira instância — ao contrário do que pedem Geddel e Cunha em
um recurso contra a decisão de Fachin.
Os peemedebistas que perderam o foro privilegiado questionam
o envio do caso ao juiz Sérgio Moro afirmando que é impossível separar a
denúncia de organização criminosa que inclui Temer. As defesas querem a
paralisação do processo inteiro — inclusive no tocante a eles — até o fim do
mandato do presidente.
“Esclareça-se que a remessa dos autos à 13ª Vara Federal de
Curitiba – com relação aos não detentores de foro especial – não gera risco de
decisões contraditórias. Ao contrário, tal medida obedece às regras de
prevenção e garante mais celeridade na prestação da justiça”, afirmou o
procurador-geral da República em exercício, Luciano Mariz Maia.
ContraPonto
Comentários
Postar um comentário