(por Ruth Bolognese) – O
ex-senador Osmar Dias reverberou um sentimento que é comum à grande maioria dos
paranaenses: ninguém aguenta mais o discursinho vazio de pré candidatos que não
querem dizer nada com coisa nenhuma. Ou seja, estamos todos de “saco cheio”
também.
O deputado Ratinho Jr, que um dia
decidiu ser governador e é um candidato quase familiar no sentido de ser um
sonho dele e do Ratinho Pai, fala em “inovação e mudança”. Duas belas palavras
que poderiam ser substituídas por “novidade e transformação”, o que daria na
mesma. Sentido zero.
A vice Cida Borghetti vai para a
TV falar que a educação é fundamental para o desenvolvimento do Paraná. Ora,
Belezura, que a educação é fundamental até aquele pessoal que desviou R$ 30
milhões dos recursos para reforma e construção de escolas públicas durante o governo
Beto, sabe. Na prática, repetir chavão universal é gastar pó-de-arroz e batom
da hora. Ninguém tá nem aí.
O ex-senador Osmar Dias, até pela
experiência acumulada na área pública, tem na cabeça, e de fato, o que precisa
ser feito para dar o salto qualitativo que o Paraná não vê desde os tempos do
primeiro governo Lerner.
Mas o Paraná já está é de saco
cheio dessa postura dele, do vai-não-vai, um lenga lenga sem fim, como se todo
mundo tivesse o dever de conduzi-lo aos píncaros da glória só pelo fato dele
ser Urtigão. Falta tento, ousadia e firmeza pra pegar o trecho e “vamo que
vamo”.
E só para manter o nível (baixo)
do termo chulo, se os paranaenses já estão de “saco cheio” agora, imaginem em
outubro do ano que vem!
ContraPonto
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