PDO OU PNB
Estão reunidos nesta tarde na
sede da Urbs os servidores aposentados que ainda permanecem nos quadros da
empresa municipal. Os mais de 150 funcionários nesta condição ouvem da diretora
administrativa-financeira Denise Maria Vilela que só há duas opções para
eles: PDO (Plano de Demissão Obrigatória) ou PNB (sigla que não precisa de
tradução). No rol dos ameaçados pelo enxugamento da máquina estão também os
servidores que foram cedidos pela Urbs à secretaria municipal de Trânsito
(Setran).
A meta da companhia, gestora do
transporte coletivo de Curitiba, é economizar pelo menos R$ 1 milhão por mês
com a folha. A opção preferencial é dar um PNB nos mais antigos e experientes,
com algumas regalias pagas em suaves 36 prestações mensais. Os que ficarem já
sabem: este ano não ganharão o abono natalino e a partir de janeiro o
auxílio-alimentação terá valor menor. Ninguém mais correrá o risco de pesar
tanto quanto o prefeito Rafael Greca.
Quem aderir ao PDO (também
conhecido como PDI – Plano de Demissão Involuntária) receberá indenização
equivalente a um salário por ano de vínculo empregatício, mas paga em 36 meses.
Os que não aderirem ficam sujeitos ao PNB (Pé Na Bunda) e terão de se conformar
com o FGTS (mais 40%) e com a perda do plano de saúde.
ContraPonto
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