Chip adulterado: cartão de SP com limite de R$ 500 mil é apreendido em Curitiba

Uma pessoa foi presa. A suspeita já tem passagens por estelionato no estado de São Paulo
Uma mulher foi presa pela Delegacia de Estelionatos tentando aplicar um golpe que poderia lhe render R$ 500 mil. Segundo informações da Polícia Civil, a suspeita foi autuada em flagrante com um cartão de um empresário paulista, com o limite de R$ 500 mil, quando tentava cadastrar uma senha para usá-lo em uma agência no Centro de Curitiba na última sexta-feira (17). A informação foi divulgada pela polícia nesta terça-feira (21)
De acordo com a delegada adjunta da especializada, Vanessa Alice, a desconfiança sobre a suspeita começou quando ela buscou ajuda de uma funcionária do banco para cadastrar a senha. Quando consultou o sistema do banco com os dados da mulher, a funcionária verificou que existiam 72 alertas de irregularidade em seu nome. Ela então segurou a ‘cliente’ no atendimento e acionou a polícia.
Quando a equipe da Estelionatos chegou ao local, atestou que a identidade da mulher era falsa, apesar de alguns dados do documento serem verdadeiros. O cartão, de acordo com a delegada, também era adulterado, já que os dados impressos eram da suspeita, mas o chip, que contém os dados bancários, era de outro cliente. A conta cadastrada estava em nome de um empresário paulista.
A mulher foi levada para a delegacia e só com o início das investigações da especializada é que se descobriu que o golpe poderia render R$ 500 mil à suspeita, além de apontar que ela já teria passagens pela polícia por estelionato, no estado de São Paulo.
Segundo a delegada, a suspeita relatou que teria acabado de chegar ao Paraná, oriunda do estado paulista, e que foi deixada no local para cadastrar a senha por um cúmplice.
A Delegacia de Estelionatos segue com as investigações sobre o caso para determinar a identidade do cúmplice da tentativa de golpe e se a dupla não age há mais tempo no Paraná, contrariando o que foi declarado pela suspeita. Ela está presa e responderá pelos crimes de estelionato e porte e uso de documento falso.

Gazeta do Povo

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